HUMILDE SONHO DE CRIANÇA
Saudadas de um pé de passarinho
Onde nas grimpas tinha um ninho
Ou dois ou três e até quatro
Saudades da sombra verdejante
E daquele papagaio falante
Saudade das coisas lá do mato
Hoje aqui nesta cidade
Só me resta a saudade
De um tempo que ficou
Para traz na lembrança
Mas minha memória alcança
Para lembrar do que sobrou
Do inverno de muito frio
Das lavadeiras do rio
A canoa que levou minha esperança
Daquela menina que eu amava
Que sempre com ela sonhava
O meu humilde sonho de criança!
Escrito as 18:07 hrs., de 22/05/2019 por