ESSA MINHA DOCE INOCÊNCIA.

Sinto que tudo dentro de mim se fez Lei, e já não consigo recuperar as regras que adotei, e que me foi usual até certo tempo possível. Tento deixar agora um sinal, no que expresso em uma palavra indizível, que é impossível de duplicar, assim como o Amor é uma resposta única, ao que é único, entre o que vem nos acolitar.

Quero continuar agitando os meus pensamentos, até fazer soar os alarmes em vertente, afastar as sombras que não mais nos vai alcançar, e Já não me sinto mais dormente. É quando a minha memoria me mostra os fragmentos que sobraram de um encontro formal, e que me passa essas mensagens como forma de nos aproximar, e que fica permanentemente na minha cabeça a me ciciar, com uma sinfonia lírica como parte de um musical.

É assim que eu perco a sensação de opressão, ao enxergar através do teu olhar, e tudo fica mais brando, sob o teu comando, e do teu controle das coisas que se tornam mais claras em nossa dimensão, e que tem estabelecido através de um arco de cores e símbolos em evidência, na distancia dos meus olhos já sem expressão, e no limite das minhas forças nessa nossa influência.

Como também é uma fração a tua escolha, diante da minha confissão, já que compomos apenas uma charada de fácil encaixe, porque há pedaços da nossa aliança que não houve desenlace, até expressarmos os nossos pensamentos, e os misturarmos com atos das nossas próprias palavras ao vento, como se essa fosse à única razão, a nos aproximar das verdades, que brotam do fundo do nosso coração.

Agora, é a hora de uma entrega à inocência, de um sonho imaginário em evidencia, de sentir como se a tua paz estivesse brotando, pois é como encenar no cenário do espirito vibrando, em um palco em volta do porto, onde esse cais que ainda está no comando, mas, já não mais atraca essa estranha atmosfera etérea no absorto.

E nesse tributo com rimas desconexo, onde há um túnel no final dessa luz, e os olhos sempre vão estar ajustados à escuridão, quiçá sem reflexo, para o primo foco que sempre nos conduz, ao caminho do nada. Penso que já ficou para trás, às tristezas que tive para ofertar e ceder, pelo bem do meu mal a te suster, que até coloquei a melancolia em liberdade condicionada, e até assenti e abri a concha dura do meu coração, e contei às cicatrizes que nele eu mesmo as coloquei, e vi que uma delas tem as tuas raízes, que eu mesmo as finquei, pois é de você que realmente sinto uma falta danada.

Até já não mais murmuro palavras sem entonação, já saí da toca dos meus sentimentos mais sofridos de pura emoção, por isso tento agora, me mostrar um ser isento dos preconceitos humano, salvo engano, esse que é agora, o meu jeito de resolver mentalmente, o afluxo da minha consciência. Eu sei que vou suprimir e superar isso! Vou fazer realmente valer a pena. Assim, é o meu compromisso continuar esperando você!

A essa “Minha Doce Inocência”!