Solstício

Pô-lo ao sol, menino dourado de vastas horas.

Teu olhar cativo e distante transpassa a forma pueril dos anjos.

De grito alto, caminha entre planícies, planaltos e depressões.

Entra para uma antologia sem nome no raso instante em que me inspira com a força bruta das vestes.

Sonha e vive a liberdade que em mim se regozija.

És amor e olhar, prece e maldição. Atento, aceito, santo, tanto.

Eu? Encanto.