APAZIGUANDO A SI MESMO
Enxergo teus olhos,
E neles quero me encharcar de sonhos!
Os mais profundos da alma,
Como da existência de todo universo.
Lembro-me dos tempos antigos,
Em se tratando das primeiras andanças…
Dos quais me levaram a conhecer,
Os ventos, os mares e sua essência.
Sim, pergunto: – Reconheces a face de outrora?
Então, nada respondes. Ficas muda.
Mudas o jeito de ser quem és,
Querendo sempre viver só.
Prendíamos um no outro,
Contudo, isso não vem acontecendo.
Á horas a pensar em retirada,
Para ter uma reflexão, além dos próprios limites.
Ler os livros do Mestre!
Apaziguando a si mesmo.
Antecipando palavras não ditas,
Silenciando as quais já foram mencionadas.
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