UM POEMA AO AMOR.
Você nunca será um ocaso e sim um nascimento, um pensamento inocente aonde uma estrela vaga pelo céu da esperança, a iluminar com segurança, esse pedaço contido da minha existência, com algo para preencher com deferência, e compensar todo o espaço do vazio que me falta de você. Mesmo porque, eu ainda vejo que em tudo que faço, deixo sempre uma parte de mim, assim, vou expressando as minhas emoções, com ações que emigram para o meu interior, como um receptor em sentinela, nessa janela em esquadria de luz, essa cruz devotada ao teu Amor.
E nesse diapasão de esplendor, cada rima que eu compor, será à força da criação, aonde a minha imaginação vai virar poema, quem sabe um tema, ou mesmo uma ficção, contanto que dê frutos a tua personagem, essa imagem engrandecida, com a medida certa em que tu és uma obra prima. Sei que não faço uma roupagem exagerada da tua figura, pois a minha abordagem é pura, uma mera explosão do meu sentimento, esse momento para premir uma comparação, é quando faço uma engenharia de subjetividade, para expressar a minha verdade esteja onde estiver nessa tua visão de uma maravilhosa mulher.
E agora já não fica difícil concluir essa minha postura, pois tudo é alusivo a tua estrutura, ou mesmo uma leitura desse teu projeto de musa, num ajuntamento qualquer de difusa formosura. E sei também que sou teu cultor em função de poesia, ou mesmo uma fantasia literária a sombra da tua beleza, um fragmento da natureza em ordenação, em plena manifestação, nessa comparação por analogia, já que um dia, eu quero te ter inteira dentro do meu coração.