No pulso havia uma boca. Uma boca
de onde, do alto, corria-lhe a voz. Como direi ? Inteira !
Uma voz longamente a cantar o riso,
a loucura
e a vasta beleza que principia a vida.
Uma voz a atravessar o tempo
em mananciais fecundos de música.
[ Uma voz-rio, uma linguagem íntima e um corpo de sangue ].
Nunca, em tempo algum, se viu derramar tanta água sobre a terra.
Nem nunca foi tão grande a minha sede !
de onde, do alto, corria-lhe a voz. Como direi ? Inteira !
Uma voz longamente a cantar o riso,
a loucura
e a vasta beleza que principia a vida.
Uma voz a atravessar o tempo
em mananciais fecundos de música.
[ Uma voz-rio, uma linguagem íntima e um corpo de sangue ].
Nunca, em tempo algum, se viu derramar tanta água sobre a terra.
Nem nunca foi tão grande a minha sede !