TUDO O QUE REPRESENTA O NOSSO AMOR!
Sempre que eu te faço uma poesia em devaneio de Amor ela tem que conter emoção, vibração, ter harmonia como em uma canção, dai, eu penso que em tudo deve ser observado com essa configuração. Porque o Amor tem que ser vivido com a mais franca realidade, jamais vir a ser virtual, mas, pode até se apresentar transcendental, nada que não se pareça normal, e a qualquer tempo sempre será incondicional.
O nosso Amor pode se evidenciar incrível, improvável, insensível, até impassível, mas tem que se expor por inteiro e com continuação, até mesmo portentoso dentro dessa paixão. O nosso Amor pode conter testemunhas ou ser latente, e continuar a ser vivido intensamente, assim como viver profundamente, e passar de criança a ser adulto. O nosso Amor não vai sobreviver se for furtivo ou ilegal, e for contido em um manual. O nosso Amor pode até ser designado de sinônimo, pode até não ter o nome de uma flor, e ainda assim ser um grande Amor.
O nosso Amor mesmo se vir a ser castigado pelas asperezas da vida, não vai perder a serenidade, e resistirá sem vaidade, nos deixando sempre uma gostosa saudade, e, contudo sempre se conduzirá afetuoso, impetuoso, majestoso, até se apresentar com o seu lado todo carinhoso. O nosso Amor tem que ter a verdade, e vai se consumar prazeroso, ele tem que ser forte e ao mesmo tempo profundo, como fecundo é todo o nosso pensamento. O nosso Amor pode vir a ser de modo aventuroso, difícil, perigoso, inadequado, ruidoso, manhoso, e até teimoso, mas mesmo assim almejado e correspondido até que venha a nos realizar, sem ser limitado.
O nosso Amor sempre vai sobreviver a uma fadiga, ter as alturas das falésias, ou alvo de calúnias, e mesmo assim sair vencedor. O nosso Amor sempre será uma verdade, que não nos intimida seja com a idade, cor, religião, raça ou aparência, não tem preconceitos, nem preceitos, não faz distinções, restrições, e se torna até mais forte quanto o é explicito a sua existência. O nosso Amor requerer paciência, e se agasalha em um punhado de inocência.
O nosso Amor não vai deixar feridas, nem se abastecer com brigas. O nosso Amor pode até ter alternância, mas a sua constância o torna concreto, e mesmo assim ele é leniente, transparente, e principalmente atraente, ao nosso sentimento de afeto. O nosso Amor tem que conter muitas histórias, ser uma fabrica de poemas, poder inspirar versos e canções, poesias, e até servir de temas. O nosso Amor nada tem a ser perguntado, porque jamais necessita ser testado, pois já o é aprovado através de muitas respostas.
O nosso Amor jamais adormece ele só nos aquece, com o louvor de uma prece, e nos abastece através da companhia. O nosso Amor acontece seja com um toque, ou apenas um olhar. O nosso Amor sempre nos fazer estremecer, corresponder, florescer, mas, não consegue nos conter no amanhecer, e mesmo assim em nossos sonhos vem nos fazer voar, até nos arrastar e nos provocar a uma inteira dedicação, de termos que somente nos Amar.
O nosso Amor jamais pode ser coibido, freado, muito menos descrido, ele é consumado e declarado em todo o nosso momento presente. O nosso Amor por ser verdadeiro pode escalar uma montanha, nos corroer a entranha, despencar de um precipício, cruzar um deserto, pode até ser reprimido, nunca presumido, mas sempre envolvido em tempestades de paixão, ou até afundar em ondas, para emergir em tamanha façanha por um transe incontido de sedução.
O nosso Amor jamais vai permanecer calado, nem fadado a ser mesmo castigado, porque ainda assim ele vai sobreviver. O nosso Amor é tudo o que nos permite viver fecundo, e pode sim frutificar, e até se lançar ao mundo, mas sempre com uma cobertura de mais Amor.
O nosso Amor também deve ser facundo e não enfadonho, e nos fazer dormir por um sonho tão profundo, e se fazer acontecer em um segundo. O nosso Amor contem as mais variadas tonalidades, o branco da paz, o azul do afeto, o rosa do carinho, mas sem o espinho, e principalmente o vermelho da paixão, carregado de emoção. O nosso Amor é mesmo concreto, e assim, não tem que se mostrar discreto, pois ele é repleto, como um depositário de carinho, e que ele cabe exatamente inteirinho, dentro do nosso coração.