O CHÁ DE CAMOMILA

Vou poetizar sobre o quê

Até já desliguei a tevê

Com meu chazinho de camomila

Pena de ganso e papel na mão

E ao som manso de uma canção

O meu subconsciente sibila

Pela inspiração do amor

O meu peito grita de dor

Por uma saudade que arrebenta

É uma coisa que surpreende

E nem sempre a gente entende

Quando se tem mais de quarenta

O caminho da vida é curto

E não adianta entrar em surto

Pra não apavorar a vila

Então antes da noite chegar

O negócio é poetar

Tomando o chá de camomila!

Escrito as 16:57 hrs., de 14/05/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 14/05/2019
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