O CHÁ DE CAMOMILA
Vou poetizar sobre o quê
Até já desliguei a tevê
Com meu chazinho de camomila
Pena de ganso e papel na mão
E ao som manso de uma canção
O meu subconsciente sibila
Pela inspiração do amor
O meu peito grita de dor
Por uma saudade que arrebenta
É uma coisa que surpreende
E nem sempre a gente entende
Quando se tem mais de quarenta
O caminho da vida é curto
E não adianta entrar em surto
Pra não apavorar a vila
Então antes da noite chegar
O negócio é poetar
Tomando o chá de camomila!
Escrito as 16:57 hrs., de 14/05/2019 por