Além dos olhos e da alma
Ao fundo as cortinas se abrem,
Há aplausos ao ato que se concebe o beijo ingênuo,
Perde-se as forças nos braços que dominam
Aquieta-se o coração que bate além das nuvens,
Oh desejo que além do vento sacode os cabelos que adejam,
Vaga-se olhos perdidos por as ondas sem destino,
Deixa o desejo naufrago na ilha que acolhe o perfeito,
Nada sou,
Nada serei,
Senão perturbar teus sonhos com minhas inquietações,
Não saberei saciar a sede no longo deserto a atravessar,
Envolve-me sentimento que toma a fome
Consome a vida que escorre delicada em meu corpo
Quando a teus encantos eu entregar meus desejos,
Construirei a cabana
Ao meio da floresta que instiga a fuga do desertor,
Um pequeno rio
Para banhar os corpos que se unem ao chamado da lua,
Pequenas carícias,
Estimulados toques nas mãos que contemplam a alma,
Fadiga no despertar que proveu perfeitos sonhos na longa noite,
E no leito embebeu o encontro do espinho com a bela flor,
Há um aroma que nutre as raízes dos nossos pecados,
Não seremos castos à beira da fogueira que aquece o frio,
Nem atearão chamas nas veredas que escondem os fugitivos das visões perversas,
Deixe-nos com nossos presságios,
Com nossa cama de folhas macias,
Colhidas na estação que acolhe a felicidade,
Seremos o rastro da grama que germina os lírios aromados,
Se ao nosso amor for permitido apenas o viver...
Ao fundo as cortinas se abrem,
Há aplausos ao ato que se concebe o beijo ingênuo,
Perde-se as forças nos braços que dominam
Aquieta-se o coração que bate além das nuvens,
Oh desejo que além do vento sacode os cabelos que adejam,
Vaga-se olhos perdidos por as ondas sem destino,
Deixa o desejo naufrago na ilha que acolhe o perfeito,
Nada sou,
Nada serei,
Senão perturbar teus sonhos com minhas inquietações,
Não saberei saciar a sede no longo deserto a atravessar,
Envolve-me sentimento que toma a fome
Consome a vida que escorre delicada em meu corpo
Quando a teus encantos eu entregar meus desejos,
Construirei a cabana
Ao meio da floresta que instiga a fuga do desertor,
Um pequeno rio
Para banhar os corpos que se unem ao chamado da lua,
Pequenas carícias,
Estimulados toques nas mãos que contemplam a alma,
Fadiga no despertar que proveu perfeitos sonhos na longa noite,
E no leito embebeu o encontro do espinho com a bela flor,
Há um aroma que nutre as raízes dos nossos pecados,
Não seremos castos à beira da fogueira que aquece o frio,
Nem atearão chamas nas veredas que escondem os fugitivos das visões perversas,
Deixe-nos com nossos presságios,
Com nossa cama de folhas macias,
Colhidas na estação que acolhe a felicidade,
Seremos o rastro da grama que germina os lírios aromados,
Se ao nosso amor for permitido apenas o viver...