Caixa Postal 155
"Que cor tem o amor?"
Sem pretensões
Ela questiona...
Eu não sei responder
Mas me vejo inquieta.
Não sei se deveria dar uma cor pra ele
Ou se o mesmo já tem uma cor própria
E se tem
Quem o pintou?
Penso em um nome
E não o encontro de cara
Me pergunto se teria uma forma
Tamanho ou até mesmo endereço
Espero...
Sei onde estão as respostas
Mas não me vem de imediato
Então calo.
Recordo que sei de exatidão
E por medo desse tal conhecimento
Não me atrevo lhe responder
É que o dos outros eu não sei... Mas o meu tem o teu castanho dos olhos como cor.
E carrega o nome diante ao sobrenome teu.
Traceja a forma mais bela...
(Aquela!)
Que se molda no teu sorriso.
O tamanho nem dimensionei
E no endereço 'inda não passei
Mas se tem um detalhe que aqui não foi mencionado
E que, entretanto, não precisava nem ser pensado
Era a existência desse teu cheiro
Que deixa em minha pele
Um perfume de amor retado.