Não me nasces de uma falta.
Não me nasces de carência alguma !

Nasces de uma alegria pura, perfume silvestre, tardes de primavera.
E para que me continues a nascer, por vezes precisas mudar de forma, de lugar, por onde te impregnas de sal e de luz. [Como um despertar doloroso], para que te saibas rasgar a pele para aprender o pulso.

Existe nesse contexto o respeito ao silêncio e à seqüência de almas em expansão.
E existe, acima de tudo, um romance, tão belo e tão profundo, compreensível apenas aos poucos que sabem contemplar a beleza das metamorfoses .

 


 


DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 07/05/2019
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