À ESPREITA
Não espio teus olhos à cata de sexo.
Meus olhos são seletivos, buscam oceanos,
Os oceanos de amor marejado e areia.
A areia branca macia do nexo,
As conchinhas acumuladas nos anos,
Que ecoam mar nos ouvidos, sereias.
Teus dedos dedilham a guitarra
E eu aqui a cantar... cigarra.