Paixão hipotética (parte 2)
E, assim, eu passo
Noites imaginando
Que eu queria lhe ver
E esse meu desejo
Só se transforma em outro
Desejo que me dá um aperto
Já bastante desiludido
Não sei o porquê disso
Até muito descabido
Um dia, sem falar com você
É como, no sertão, não chover
Despretensiosa fico
E, também, à espera
De alguma certeza ilusória
Mas, se a sorte resolver
Fazer com que eu e você
Sejamos dois
Tudo bem eu deixar
A suposta paixão para depois