Não quero perder a esperança.
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Não quero falar do sol,
Ou mesmo do céu e do mar.
Não quero lembrar do passado,
E, nem lembrar que ainda sei amar.
Não quero ver o horizonte,
Ou mesmo as estrelas que brilham.
Não quero lembrar de você,
E, nem saber o que ensinam.
Não quero chorar de tristeza,
Ou mesmo sorrir sem vontade.
Não quero olhar em teus olhos,
E nem sentir tanta saudade.
Não quero pedir perdão,
Ou mesmo ter que perdoar.
Não quero perder o sentido da vida,
Nem mesmo andar sem rumo até cansar.
Não quero ouvir sua voz,
Ou mesmo seu suspiro em minha lembrança.
Não quero gritar sem resposta,
Nem perder a minha esperança.
Não quero morrer neste momento,
Ou mesmo ter a vida que tenho.
Não quero padecer sem ter causa,
E nem colher o sorriso de estranhos.
O que desejo é muito pouco,
Em relação a tudo que posso ter,
É a paz de sonhos e liberdade
De alguém que precisa sobreviver.
1976
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Não quero falar do sol,
Ou mesmo do céu e do mar.
Não quero lembrar do passado,
E, nem lembrar que ainda sei amar.
Não quero ver o horizonte,
Ou mesmo as estrelas que brilham.
Não quero lembrar de você,
E, nem saber o que ensinam.
Não quero chorar de tristeza,
Ou mesmo sorrir sem vontade.
Não quero olhar em teus olhos,
E nem sentir tanta saudade.
Não quero pedir perdão,
Ou mesmo ter que perdoar.
Não quero perder o sentido da vida,
Nem mesmo andar sem rumo até cansar.
Não quero ouvir sua voz,
Ou mesmo seu suspiro em minha lembrança.
Não quero gritar sem resposta,
Nem perder a minha esperança.
Não quero morrer neste momento,
Ou mesmo ter a vida que tenho.
Não quero padecer sem ter causa,
E nem colher o sorriso de estranhos.
O que desejo é muito pouco,
Em relação a tudo que posso ter,
É a paz de sonhos e liberdade
De alguém que precisa sobreviver.
1976