Casamento
Concedo-te minha mão
E com ela irá minha existência
O que aprendi, sonhei,
As ilusões que por nós, abandonei
Concedo-te a minha alma
Tal a estrela D'Alva morre
Para o sol nascer
Pouco em mim morrerá
Para a nossa roseira florescer
Concedo-te meus sorrisos
Nas manhãs frias
Com cheiros de café
E choros de meninos
Concederemo-nos um ao outro
Devotos seremos
Do tempo
Construindo os tijolos dessa casa
Edificada em sentidos
Gozos, lágrimas e risos
Que sagramos ser o amor!