ZOMBAVAM DE MIM

Zombavam de mim as pessoas infelizes.

E minha alma gritava pedindo proteção

Pedindo alívio

Eu me guardava na minha vida simples

As pessoas infelizes zombavam de mim

Sem conhecer a minha alma

Elas não tinham visão

Eram soberbas

A maldade colocava limite na vida delas

Enquanto a justiça, o amor, a bondade e a fé

Me conduziam a uma vida sem limite

Zombavam de mim

E eu nada dizia

Pois o silêncio é a resposta

O silêncio é a música que nos tranquiliza

Quando a maldade alardeia.

Com paciência atravessamos o deserto

Eu não preciso me igualar a essas pessoas

Elas são infelizes

Eu só digo que as amo

Amo a vida

Porque a vida me mostra

Que dá oportunidade delas mudarem

Como um dia eu mudei

Já não sou farrapo

Já não me alimento de tristeza

Não aceito mais o convite da ilusão

Para me perder

Não lembrava nem como me chamava

O meu nome era humilhação na boca do povo

Mas hoje eu tenho um nome a zelar

Tenho a vida sem limite

Ela me trouxe a verdadeira alegria

Me trouxe o amor de braços abertos

O amor puro vindo dos Céus

O amor que me aceitou

Sempre me aceitou

Enquanto as pessoas infelizes

Zombavam de mim.

( POETA ALEXSANDRE SOARES DE LIMA )

Poeta Alexsandre Soares
Enviado por Poeta Alexsandre Soares em 25/04/2019
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