NO TEU COLO
Perdoa meu desespero batendo à tua porta.
Receba-o, convida-o para entrar.
Dê a ele um lugar na poltrona.
Ele só precisa de um repouso breve,
Na ligeireza de teu olhar.
Aceite-o e a todo exagero
Com que bebe de ti,
Em gestos leves,
Degustando tua hospitalidade.
Depois, abra teu melhor abraço
E deixa-o ressonar febril,
No denso aconchego de teu colo.
Receba-o... É tão somente teu!
Paulo Pazz