CADENTE
Se um dia asas eu tivesse...
Eu usaria para ir às estrelas.
E ali, quietinho no meio delas,
Roubar-lhes-ia o brilho intenso.
De lá, como astro reluzente,
Te lançaria muitos raios de luz
Para que soubesses como te percebo.
E ao esgotar meus raios, no meu último clarão,
Eu desceria pra perto de ti
Para no teu ouvido confessar:
Não foi das estrelas que o brilho roubei.
Foi de ti que emprestei,
Minha incandescente paixão.