Poesia a Cidade das Acácias
Texto de Victor Da Silva Pinheiro
Poesia a Cidade das Acácias
Nasceu já adulta,
Como cidade
Surgiu João Pessoa
em 5 de agosto de 1585
Com outro nome
Abençoada
Por Nossa Senhora das Neves
E por Atena
Que por coincidência
Também já nasceu adulta
O número da cidade é o 5
Seu signo é Leão
Seu protetor é Apolo
Louvamos o Sol nascente
E cantamos o Sol poente
Nas proximidades
na praia do Jacaré
Há o Bolero de Ravel
Religiosamente
Na cidade irmã Cabedelo
Diariamente
Há cânticos
A Apolo
Velado como apenas sol poente
Para despertar
O nosso Sol interior
E sob o signo de Apolo
Essa terra tem história
e estórias
Como a lenda do índio Tambiá
Capturado por uma tribo rival
Que por sua valentia
Teve a índia Aipré por uma noite
Para depois morrer
E das lágrimas de Aipré
Surgiu a fonte de Tambiá
Há vermelho na nossa bandeira
Estadual
Reflexo
Da alma pessoense
O vermelho
Demonstra
A valentia do paraibano
A valentia do índio Tambiá
E a valentia de
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque
O mítico governador da Paraíba
O vermelho é pelo sangue derramado
Desses dois guerreiros
O preto na bandeira é pelo luto
Pela morte
Desses dois guerreiros
E o "nego" da bandeira
É para lembrarmos
Em negar a ignorância
E morrer pela honra
Morrer com o espírito livre
Morrer com o sentimento de dever cumprido
Morrer lutando!
Há verde pela cidade
No coração da cidade
Reside a resistente Mata Atlântica
Cidade hospitaleira
Quem conhece se apaixona
E quer morar na cidade
Como um encanto de uma musa
Surge a inspiração
De transpirar e residir
Nessa mágica cidade
De belas praias
Cidade das Acácias
Capital das Acácias
Capital de todos os paraibanos
Porta de entrada
Ao introspectivo interior da Paraíba
Em uma das estações do ano
O Sol luta com a Chuva
Pois o Sol insiste em aparecer
Por entre as nuvens
Mas a Chuva faz um acordo
e diz:
"Deixe eu chover por hoje,
Senhor Sol,
15 minutos ao dia,
para aguar, regar as plantas!"
O Sol permite
E dessa deliciosa harmonia
Nasce o caráter pessoense:
Seja na Chuva ou ao Sol
Estaremos sempre prontos
Para a batalha diária
De trazer o pão espiritual
e material
Para nossas famílias
E irmãos pessoenses
Dizem que está encravado
Numa certa pedra da cidade
E no coração do pessoense
Uma passagem
da segunda parte
do Hino Nacional Brasileiro:
"E verás que um filho teu não foge a luta"
Parabéns João Pessoa
e pessoenses
Por existirem!
autor: Victor Da Silva Pinheiro
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