Sente, o amor sou eu
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Luto aos horizontes de gritos
plenos de gemidos e ais
bebo os ventos das auroras
e me banho das chuvas brancas da rotina
da minha retina
dos tempos idos, dos agoras
das aportagens em mil cais
dos ajoelhares em muitos ritos
Vasculho nos clarões do dentro
onde a alma faz pousada
onde os pássaros fogem
pelas montanhas dos seios
pelas águas dos meus meios
pelas chamas que me consomem
das minhas coxas em revoada
nos corpos que me adentram e entro
Parto às alianças que vivem no prelo
aos novos temporais e furacões
que já movem moinhos e as pontas
levantam as cores da canção
fiando linhas de sol na imensidão
pressentindo a terra das montas
os levitos cortantes das sensações
pelo vasto do meu profundo ao vivê-lo.
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