Seios de amor

O que eu sonho noite e dia,

O que me dá poesia.

É olhar todas as manhãs em teus olhos

E me torna a vida bela, com você ao meu lado.

O que num brando roçar

Faz meu peito se agitar,

E o teu seio, donzela!

Quero neles repousar.

Oh! Quem pintara o cetim

Desses limões de marfim,

Os leves cerúleos veios

Na brancura deslumbrante

E o tremido de teus seios?

Quando os vejo, de paixão

Sinto pruridos na mão

De apalpá-los e conter.

Sorriste do meu desejo?

Loucura! Bastava um beijo

Para neles se morrer!

São como cachos de uvas.

Tão lindos perfeitos neles querem repousar.

Pois os contemplo todos os dias.

Não me cansarei jamais são meus somente meus.

denis maximiano
Enviado por denis maximiano em 14/04/2019
Reeditado em 16/04/2019
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