ENIGMA
Este poema ora resgatado faz parte da minha pré-história, pois foi escrito em outro milênio.
ENIGMA
Miguel Carqueija
A você, que é o sonho da minha vida,
eu pergunto: onde você está?
E afinal, quem é você?
Quem a sabe, quem a vê?
Em qual esquina você surgirá?
Na minha volta para casa, ou na ida?
Já tantas vezes julguei tê-la encontrado,
já tantas cruzaram meu caminho,
e nenhuma era você.
Quem a sabe, quem a vê?
Em tantos anos e ainda sozinho,
de ilusões até me sinto vacinado.
A derradeira que morre é a esperança:
continuo buscando seu farol,
ainda quero você.
Quem a sabe, quem a vê?
A você, cujo espírito é um sol
e cuja alegria é a mesma da criança.
Este poema ora resgatado faz parte da minha pré-história, pois foi escrito em outro milênio.
ENIGMA
Miguel Carqueija
A você, que é o sonho da minha vida,
eu pergunto: onde você está?
E afinal, quem é você?
Quem a sabe, quem a vê?
Em qual esquina você surgirá?
Na minha volta para casa, ou na ida?
Já tantas vezes julguei tê-la encontrado,
já tantas cruzaram meu caminho,
e nenhuma era você.
Quem a sabe, quem a vê?
Em tantos anos e ainda sozinho,
de ilusões até me sinto vacinado.
A derradeira que morre é a esperança:
continuo buscando seu farol,
ainda quero você.
Quem a sabe, quem a vê?
A você, cujo espírito é um sol
e cuja alegria é a mesma da criança.