Mundo novo
Cobiço ir-me enquanto oscila o destino
Que notei fulgindo na atmosfera
Nas planícies do mundo distante.
Sairei da minha cidade ao entardecer
Na hora decadente do belo sonhar
Em meu logradouro povoado e risonho.
Deixarei portas e janelas abertas
Para que todos me vejam sair
Verei Mulheres Reais vivas e serenas
Acenando lentamente para eu voltar.
Estará meu arcabouço preparado e feliz
E juntos seguiremos ao infinito dos sonhos
Com minha alma em busca de novos caminhos,
Certo de que na taberna ninguém irá chorar.
A essas alturas minha mãe vai estar morta
E a mulher que me amava não é mãe do filho meu
Eternamente amada, eternamente mulher
Certamente aconselhará que eu siga sozinho.
Sem consternação nem desgosto, feliz da vida!
Que não solicitei mas ganhei de Deus a idolatrada...
Verei ficando para traz minha cidade alegre
E logo os campos se abrindo em flores e vaga-lumes.
Aceitarei luzente o frio e o calor do inverno ou verão
Como um tronco a boiar num caudaloso rio
E se o acaso vier do apelo de alguém a chorar
Talvez eu volte, mas adeus jamais direi às planícies.
Cobiço ir-me enquanto oscila o destino
Que notei fulgindo na atmosfera
Nas planícies do mundo distante.
Sairei da minha cidade ao entardecer
Na hora decadente do belo sonhar
Em meu logradouro povoado e risonho.
Deixarei portas e janelas abertas
Para que todos me vejam sair
Verei Mulheres Reais vivas e serenas
Acenando lentamente para eu voltar.
Estará meu arcabouço preparado e feliz
E juntos seguiremos ao infinito dos sonhos
Com minha alma em busca de novos caminhos,
Certo de que na taberna ninguém irá chorar.
A essas alturas minha mãe vai estar morta
E a mulher que me amava não é mãe do filho meu
Eternamente amada, eternamente mulher
Certamente aconselhará que eu siga sozinho.
Sem consternação nem desgosto, feliz da vida!
Que não solicitei mas ganhei de Deus a idolatrada...
Verei ficando para traz minha cidade alegre
E logo os campos se abrindo em flores e vaga-lumes.
Aceitarei luzente o frio e o calor do inverno ou verão
Como um tronco a boiar num caudaloso rio
E se o acaso vier do apelo de alguém a chorar
Talvez eu volte, mas adeus jamais direi às planícies.