Azul
O dia nem começou e o azul do céu
Poesia perdida, infinita na palma da mão
Jurei não entender o diário escrito em letras
Ecoam ainda poesia
E se lês, contigo sabes ainda falo em
ritmo perdido, o livro, a partida deixou-me
Foi quase sem querer, te conhecer, e dizer
Adeus sem querer
Se lembra e conta o que
nos dois, nós dois
Sou teu
passarinho, no ninho, sozinho, eu
desprendida, perdida,
As minhas cancões
de amor são
do mundo inteiro
vestem todos
quem amam.