AS VEREDAS
AS VEREDAS
Os minutos
As horas
Os dias sem amor
E o coração fica dilacerado.
A minha vida precisa
De um outro olhar,
Uma nova chuva
Trazendo paz
Porque meu caminho
Ficou descontente.
Quero ser renovado
Pelo carinho
Para contemplar
As manhãs azuis,
Não aceito em minha vida
Pensamentos tristes,
Pois quero ver a luz do sol.
Sem amor, eu não faço
Distinção entre dia e noite.
Quero ir para as veredas
Descansar,
Quero revestir minha alma
Com palavras de ânimo
E que me fazem morar
Na certeza que viverei
Um grande amor.
Quero voar no céu da doce
Voz da ternura
E conhecer o anjo.
Conhecer o amor do anjo,
Da mulher me agasalhando
Todas as noites frias.
Quero dançar com o anjo,
Trocar minhas lágrimas
De tristeza pelos passos
De dança.
Quero aliança com
O bem me quer.
Quero amar esse anjo,
Essa mulher desenhada
Pela delicadeza, inventada
Pelo brilho do Sol
E encorajada pela força
Da natureza.
Quero me encontrar
Na vida dessa mulher
E amá - lá sem ser
Condenado pelo tempo,
Pois sempre há tempo
Para amar.
( ALEXSANDRE SOARES DE LIMA)