4:30
Quatro e meia da manhã,
O sono desaparece em mim.
E não existe tempo que passe...
Passe a aquietar um coração.
Um coração inexplicável,
Cuja a razão vem a desconhecer.
E em toda circunstância,
Arranca uma parte do bem querer.
Só a imagem de vulto,
Que me parece ser fumaça e,
Nos mistérios da madrugada,
Tento encontrar a longa estrada.
Estrada a levar até a resposta,
No qual não existe neste momento!
Surge da simplicidade da alma,
As cantigas de um passado vindouro.
Convenço-me a toda hora,
Da pergunta qual me banhar:
- Por que meus olhos te contemplam?
Mas é nós livros, o encontro com a alegria,
De poder adormecer de novo!