4:30

Quatro e meia da manhã,

O sono desaparece em mim.

E não existe tempo que passe...

Passe a aquietar um coração.

Um coração inexplicável,

Cuja a razão vem a desconhecer.

E em toda circunstância,

Arranca uma parte do bem querer.

Só a imagem de vulto,

Que me parece ser fumaça e,

Nos mistérios da madrugada,

Tento encontrar a longa estrada.

Estrada a levar até a resposta,

No qual não existe neste momento!

Surge da simplicidade da alma,

As cantigas de um passado vindouro.

Convenço-me a toda hora,

Da pergunta qual me banhar:

- Por que meus olhos te contemplam?

Mas é nós livros, o encontro com a alegria,

De poder adormecer de novo!

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 31/03/2019
Código do texto: T6612113
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