Meus medos
Meus medos me atrevo a dizer
É amar sem ser amado
Deixar de lado e te esquecer
E viver desorientado
Meus medos me dão segurança
Mas às vezes pegam profundo
Como no tempo de criança
Ou andança em um submundo
Meus medos viram poesias
Que saltam do coração em chama
E assim vão seguindo os dias
Sem esquecer a quem se ama
Meus medos me dizem que preciso amar
Mas de amar novamente tão cedo
Fico no canto a meditar, a sonhar
E então de novo me sinto com medo
Meus medos procuram viver
Para que eu possa me reconstruir
Pois algum dia irei morrer
Mas não posso, por isso, desistir
Desistir de amar novamente
Cujos medos me consomem
Preciso pensar à frente
Diferente, ser um novo homem.