Cartas de amor de um libriano

Escrevo cartas de amor.
Elas não tem sabor
Nem cor
Como diria o poeta são ridículas
Não por serem de amor
Nem de dor
Por serem ignoradas
Escrachadas! 
Todo amor é leviano 
Sonhos de um libriano
Que sonha acordado 
Sentado
Assim continuo escrevendo
Sem linhas, sem poesia
As cartas que de mim sorria
Como acordes de piano.
Há...sou libriano
E cartas de amor ridículas 
Irei escrever esse ano!
Vagner Alves
Enviado por Vagner Alves em 30/03/2019
Reeditado em 30/03/2019
Código do texto: T6611373
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