PELAS RUAS DE SAIGON
A poesia me consola
Aos acordes da viola
É o bom astral que desce
E o sorvete com banana
Chegou o fim de semana
Porque a gente merece
Pelas ruas de Saigon
Trago a mancha de batom
Marcado no meu pescoço
Dos seus beijos de outro dia
Era tudo alegria
Hoje é só chumbo grosso
Da guerra que não termina
E do ódio que contamina
Das tropas do lado de lá
Quero voltar ao chão nativo
De preferência vivo
Na praia do araçá!
Escrito as 15:19 hrs., de 30/03/2019 por