PONTOS CEGOS

Eu saí dos versos. Corro agora em prosas.

Prosas pra contar que meu amor não é andarilho.

O que é bom, pois meu coração não faz pausas obrigatórias.

Guarde bem estas palavras;

Houve um tempo em que os olhos tinham outros formatos.

Formatos apaixonados.

Os desenhos em você são pontos cegos demais pra mim.

Se a perfeição não existe, me explica o que hipnotiza este meu olhar?!

Penitência. Castigo. Promessas. Amores que se acabam mesmo prometidos infindáveis. E há de se viver!

Não há meio. Não há saída. Não há remédio.

Saia por aí chutando flor por flor. Até despetalar todo o jardim.

Replante quando for preciso, quando puder!

Aproveite o sol. Ele sempre volta. Ele vai voltar amanhã.

Nileide Regina (Nila)
Enviado por Nileide Regina (Nila) em 30/03/2019
Código do texto: T6610925
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