Em teus (a)braços
O tempo não existe nesse espaço
As fitas mais gentis me envolvem;
As pontas dos dedos, já fazem o nó do laço
E me entregas o melhor presente, teu abraço.
Guardado em tuas muralhas
Teu ventre, oferece calor e garoas necessárias
Para afogar as tristezas e angustias
Para embeber as minhas folhas de alegria
[ de saudade.
A caneta já não me respeita a vontade,
Com palavras, tentas imitar o brilho,
Que nos seus olhos me curam as enfermidades
Que nos meus lábios provocam sorriso.
Me entrego, mesmo à veleidade dessa sensação
Os laços soltam, as pernas não vão em nenhuma direção
Afastado da garoa, os lírios já nascem circunscritos da verdade:
Melhor que a garota de meus sonhos
És a garota da minha realidade.