Nossa Tribo
Sobre as nuanças do frescor pueril de seus olhos
Escondidos sobre o véu de seus cabelos lisos perfumados
Há a perdição dolorosa dos dias frios
Tatuados no quente vulcanizado no seu corpo índio
Sigo o ritual ardil das matas por onde seus pés caminham
Deixando o pio suave da intuição me levar
Sua pele camuflada do desejo domina o coração do homem branco
Soando o tambor dentro do nosso pomar
O silêncio beira o absurdo!
Canta músicas numa sinfonia monoinstrumental com gritos desesperados de uma selva indomável ao lado de um rio calmo com corredeiras mansas
No seu peito pacífico há lutas medonhas
E abraços amorosos de uma cachoeira chorosa
O distanciamento gelado do olhar sensível
É um por do sol; o limiar entre o dia quente e o início da noite fria
É uma rede de lã entre os coqueirais
O oceano Pacífico em que me afoguei