SEDE DE AMOR
Fala... Ouço-te...Dizes o teu tudo,
Pois o dia cai e a noite se chega...
Em mim tua alma me aconchega
Diante da volúpia que vive o luto
De uma embriaguez que te alumia...
Meus olhos estão trêmulos, ainda
Não perceberam que são restingas
Da geografia íntima de tua alquimia.
Grita, então! Tua voz canta em mim
Melodia dum intenso desejo e libido
Que se edificou sobre o amor sentido
Nas entranhas de universos mui afins.
Em fim silencia... O silêncio leva o eco
Bem distante do sentimento anorético!
DE Ivan de Oliveira Melo