SEDE DE AMOR

Fala... Ouço-te...Dizes o teu tudo,

Pois o dia cai e a noite se chega...

Em mim tua alma me aconchega

Diante da volúpia que vive o luto

De uma embriaguez que te alumia...

Meus olhos estão trêmulos, ainda

Não perceberam que são restingas

Da geografia íntima de tua alquimia.

Grita, então! Tua voz canta em mim

Melodia dum intenso desejo e libido

Que se edificou sobre o amor sentido

Nas entranhas de universos mui afins.

Em fim silencia... O silêncio leva o eco

Bem distante do sentimento anorético!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 24/03/2019
Código do texto: T6606113
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