Palhaço e o Circo
Faz o trabalho de casa
Cria asas e se vai...
E a poupar semente.
O outro asas sacode, mas fica.
Órfão o pobre voador ficou
Ao emancipar-se do bando.
Até quando não sabia
Mas um dia havia de voltar.
Arvore com a seca esturrica
Findam-se todas as nascentes
Serpente o parque abandona
Sem saber para onde ir...
De volta atravessa o rio São Francisco
Feito um corisco na escuridão.
Curva-se sobre a montanha
Fazendo pose de mais nobre artista.
O circo não volta e sob a lona
Feito choupana o picadeiro se cala
Não toca a cítara canções de amor
A multidão extasiada apenas reclama.
E o circo onde está?
O palhaço aqui pergunta,
É só o que lhe resta fazer...
- “Moço! Quero armar
Meu circo aqui, pode ser?” -
A resposta é não .
Faz o trabalho de casa
Cria asas e se vai...
E a poupar semente.
O outro asas sacode, mas fica.
Órfão o pobre voador ficou
Ao emancipar-se do bando.
Até quando não sabia
Mas um dia havia de voltar.
Arvore com a seca esturrica
Findam-se todas as nascentes
Serpente o parque abandona
Sem saber para onde ir...
De volta atravessa o rio São Francisco
Feito um corisco na escuridão.
Curva-se sobre a montanha
Fazendo pose de mais nobre artista.
O circo não volta e sob a lona
Feito choupana o picadeiro se cala
Não toca a cítara canções de amor
A multidão extasiada apenas reclama.
E o circo onde está?
O palhaço aqui pergunta,
É só o que lhe resta fazer...
- “Moço! Quero armar
Meu circo aqui, pode ser?” -
A resposta é não .