Daiana

Quero lhe beijar, Daiana!

Há quanto tempo não me acalanta.

É o meu desejo,

calmaria,

o bem querer

que sonho do avesso da vida.

Resenho meus sonhos com você

nos jardins coloridos da vida.

Pra você sou sempre afável.

Embriagada de todo afã do amor,

se entrega sem censura ao nosso prazer

e faça com que eu cheire o seu corpo,

beba o seu suor,

me entorpeça com seus carinhos,

me perca em seus pêlos.

Quero ser seu e você minha por inteiro.

Libidinosa, porém meiga.

Juntos correremos o mundo num só veleiro.

Dócil Daiana,

recite o poema que me encanta,

ponha-me em seu colo, afaga-me,

mostre-me a felicidade

ao perceber quando choro.

Por favor, não se esquive

quando eu disser suas virtudes,

o quanto perfuma o mar,

o meu amor errante.

É bela quando nua

sempre iluminada pelo brilho da lua.

A sua beleza me declina,

o seu sorriso ensina

que a vida é mais que vida

se com amor não for jogada fora

num deserto quente e úmido

quando se tem você que é natureza

onde eu abortei do meu peito

numa tarde cinza e escura.

Jamais farei isto

como fiz outrora.

Daiana, quero tê-la em meus braços,

você atingiu o meu ponto fraco.

Lindo é o amor que me doa.

Mas sem você,

molharei os seus seios

com meu choro gota a gota.

Publicado no meu primeiro livro solo, "Ensaio Poético" (ed. Virtual Books).

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tuliordrogues8@gmail.com

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