Daiana
Quero lhe beijar, Daiana!
Há quanto tempo não me acalanta.
É o meu desejo,
calmaria,
o bem querer
que sonho do avesso da vida.
Resenho meus sonhos com você
nos jardins coloridos da vida.
Pra você sou sempre afável.
Embriagada de todo afã do amor,
se entrega sem censura ao nosso prazer
e faça com que eu cheire o seu corpo,
beba o seu suor,
me entorpeça com seus carinhos,
me perca em seus pêlos.
Quero ser seu e você minha por inteiro.
Libidinosa, porém meiga.
Juntos correremos o mundo num só veleiro.
Dócil Daiana,
recite o poema que me encanta,
ponha-me em seu colo, afaga-me,
mostre-me a felicidade
ao perceber quando choro.
Por favor, não se esquive
quando eu disser suas virtudes,
o quanto perfuma o mar,
o meu amor errante.
É bela quando nua
sempre iluminada pelo brilho da lua.
A sua beleza me declina,
o seu sorriso ensina
que a vida é mais que vida
se com amor não for jogada fora
num deserto quente e úmido
quando se tem você que é natureza
onde eu abortei do meu peito
numa tarde cinza e escura.
Jamais farei isto
como fiz outrora.
Daiana, quero tê-la em meus braços,
você atingiu o meu ponto fraco.
Lindo é o amor que me doa.
Mas sem você,
molharei os seus seios
com meu choro gota a gota.
Publicado no meu primeiro livro solo, "Ensaio Poético" (ed. Virtual Books).
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