Coisa de pele
A voltar para o nosso ninho
Sob os pingos grossos no caminho
Que anuncia a tempestade
Cedo o meu corpo
E a chuva me encharca
Sem embargo, corro
Socorro a minha pressa
Pra te encontrar
E a te achar seca,
Coberta por um penhoar
Inundo o seu corpo
Que se despe a me incitar
Coisa de pele este desejo
Habituei-me com seu cheiro
Que encrua
E não há salseiro que o destrua