MEUS SENTIDOS
Meus sentidos sempre despertos,
desde sua chegada a minha vida,
esperam a chuva dos estímulos, sim, que
sabem vendrá de você, por eles percibida como
a fonte encantadora, incentivo de suas funções
para me dar vida e múltiples prazeres.
Prazeres humanos e divinos que são
o fundamento da dependência irremediável
com que vivem os meus sentidos,
porque de seu corpo e as virtudes que o configuram
desprendem-se cheiros, como calor, sabor, belleza e
aullidos dos quais comem, se alimentam e crescem.
Eles sabem, como eu, que ao não poder desfrutar
de toda você haverá acabado tudo e a morte sobrevirá.