Aurora de Minas
Dentro de mim
Há um muro zangado
Que volta a se erguer
Parte do mundo
Vive ou está em mim
Carregada de solidão
E estranheza, enfim...
Delira-se a voz embargada
Canta a solidão no deserto
Que logo se desfaz
Permanece o astro
Que no casto céu se alastra
Por causa do amor sem fim.
O todo de mim é quase nada
Linguagem de sinais
Idioma em braile
Traduzem-me o que não devo falar.
A questão é de vida simplesmente
A arte, a sorte e os amores...
Alma dotada de alegria
Que ao norte conduz
Ramalhetes de coloridas flores.
Dentro de mim
Há um muro zangado
Que volta a se erguer
Parte do mundo
Vive ou está em mim
Carregada de solidão
E estranheza, enfim...
Delira-se a voz embargada
Canta a solidão no deserto
Que logo se desfaz
Permanece o astro
Que no casto céu se alastra
Por causa do amor sem fim.
O todo de mim é quase nada
Linguagem de sinais
Idioma em braile
Traduzem-me o que não devo falar.
A questão é de vida simplesmente
A arte, a sorte e os amores...
Alma dotada de alegria
Que ao norte conduz
Ramalhetes de coloridas flores.