Cenas

Suavemente meu queixo
Em tua nuca a roçar,
Tu deliras de desejo
Desejando me amar.

Se meus lábios começam
O teu corpo delinear.
Desculpe, ainda que peças,
Eu não consigo parar.

Sentado na poltrona
Sou do navio o convés,
Tu és bandeira no mastro
No chão apenas meus pés.

Minha boca em tua boca
Minha mão em tua mão,
Meu corpo em teu corpo,
Entre nós nenhum vão.

Quando encostas teus seios
Em meu peito ardente,
Nossos corpos se acoplam
Num vai-e-vem permanente.

 
Roberto_Ribeiro
Enviado por Roberto_Ribeiro em 19/03/2019
Reeditado em 28/03/2019
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