A corda

No escurinho de meu cinema eu escrevo

O que os lábios não pronunciam

Seu corpo não mais observo

Nem mesmo seus sentimentos me anunciam.

Não acendam as luzes

Não revelem o brilho de meu olhar

Nossas cenas reprisam às vezes

No capítulo de nosso amar.

No escurinho de meu coração

A saudade desperta e acorda

Apago todas as luzes para esconder a emoção

Vejo o amor suicida admirando a corda.

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 13/03/2019
Código do texto: T6597392
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