A corda
No escurinho de meu cinema eu escrevo
O que os lábios não pronunciam
Seu corpo não mais observo
Nem mesmo seus sentimentos me anunciam.
Não acendam as luzes
Não revelem o brilho de meu olhar
Nossas cenas reprisam às vezes
No capítulo de nosso amar.
No escurinho de meu coração
A saudade desperta e acorda
Apago todas as luzes para esconder a emoção
Vejo o amor suicida admirando a corda.