TU, MEU LIVRO

No começo ele era verso

De poucas palavras, mas um vasto carinho

E dançando, tornou-se poesia

Daquelas envolventes e ritmadas

Bastou um beijo e me foi prosa

Me dialogando palavras bonitas

E assim me foi página...

Páginas...

E livro!

E ainda me perco nestas dimensões que há

Em cada teu parágrafo

Em cada tua frase

Me perco...

Neste teu corpo, capa

Nestes teus olhos, sumário

E neste ser, conteúdo.

Como leitor, embora egoísta

Clamo que me escreva, por fim, nesta tua história

Que me canonize no enredo de teu conto.

Seria, então, o fado...

O teu final feliz!

Diogo Acrizio
Enviado por Diogo Acrizio em 13/03/2019
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