Amor, Vida, Desespero ou Delícia?


Meu coração sedento está coberto de Amor,
Luta bravamente nos matagais e embaraços que a Vida traça,
Bendita Fé que é alimento,
Cortante, amadurecimento,
Brota flores em cimento,
De lamento, canto,
Escrevendo, falo alto, em bom tom,
Mesmo sofrendo, doendo,
É o Verdadeiro Amor que cura,
Respira pureza nas loucuras dos silêncios,
Preso na partida, se arrasta nas procuras,
Meu coração não contará as rosas pisoteadas,
Na solidão, quer uma mão, instantes...
Coberto pela febre alta da luta,
Gravemente treme,
Até quando?
Mesmo que eu sobreviva,
Minha alegria parece engarrafada nas mensagens do ar, do mar,
Há de haver um azul,
O descanso partirá o gelo,
Na quietude, já não sou rude,
Canto na serenidade que a Verdade me traz,
Lembro que hoje é mais um ano de Vida que faço,
Parabenizo não a mim,
Mas a Força invisível que sempre me acompanha, que ninguém vê,
Que me faz dançar em dores, em prantos,
Voar, quando minhas pernas já não me sustentam,
Gargalhar feito uma louca, no desespero e na delícia que é a Vida.
 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 12/03/2019
Reeditado em 19/02/2020
Código do texto: T6595868
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