INFINITA AUSÊNCIA
Você não acreditou no meu amor!
Não, não, você não deu valor
A quem verdadeiramente a amava,
E o deixou livre de suas amarras;
E, quando me procurou ao seu lado,
Eu já não mais lhe pertencia
Era apenas uma lembrança;
Parte de uma infinita ausência.
Ah, amor, amor tão puro, tão verdadeiro,
Que nos envolveu no virtual
Capricho de um anseio louco,
Que acorrentou nossos sentimentos.
Nos fez cativos dos nossos costumes!
Da melodia envovlvente
Dos que amam sem saber
Se tudo é real,
Ou, um sonho passageiro.
E, mesmo assim a amei,
Uni meus lábios aos seus
E me acostumei com seu cheiro de flor.
Ah, amor, amor, tão doce tão terno,
Que se tornou frágil;
Que se perdeu na densa neblina
Da indiferença de um coração vazio.