Envergonhados:
Amar era tudo, o que eu queria.
Quando aquele dia, eu te encontrei.
Como eu, andavas a sós, procuravas.
Alguém para te fazer, companhia.
Foi de repente, na mesma calçada.
Batemos de frente, abraçados caímos.
Chorastes, me xingastes, me batestes.
Mas ali tu ficaste, a mim abraçada.
Sem nada dizer, meus lábios beijou.
Retribui seu beijo, nada podia fazer.
O calor de seu corpo, contra ao meu,
A fera adormecida em mim acordou.
Ainda abraçado, ouvimos alguém dizer.
Já vi de tudo, menos fazer amor assim.
Em plena calçada, que falta de respeito.
Com tanto motel, é não ter o que fazer.
Envergonhados, levantamos da calçada.
Terminei por rir, ao ver a cara da senhora.
Bem vestida, no rosto um sorriso maroto.
Nos jogou um beijo, partiu dando risada.
Hoje quando te lembro, o mico que pagamos.
Divertes-te, me pedes, para fazermos de novo.
Como fingirmos, um encontro, eu lhe pergunto.
Sei lá diz ela, mas é na nossa cama que ficamos.
Amar era tudo, o que eu queria.
Quando aquele dia, eu te encontrei.
Como eu, andavas a sós, procuravas.
Alguém para te fazer, companhia.
Foi de repente, na mesma calçada.
Batemos de frente, abraçados caímos.
Chorastes, me xingastes, me batestes.
Mas ali tu ficaste, a mim abraçada.
Sem nada dizer, meus lábios beijou.
Retribui seu beijo, nada podia fazer.
O calor de seu corpo, contra ao meu,
A fera adormecida em mim acordou.
Ainda abraçado, ouvimos alguém dizer.
Já vi de tudo, menos fazer amor assim.
Em plena calçada, que falta de respeito.
Com tanto motel, é não ter o que fazer.
Envergonhados, levantamos da calçada.
Terminei por rir, ao ver a cara da senhora.
Bem vestida, no rosto um sorriso maroto.
Nos jogou um beijo, partiu dando risada.
Hoje quando te lembro, o mico que pagamos.
Divertes-te, me pedes, para fazermos de novo.
Como fingirmos, um encontro, eu lhe pergunto.
Sei lá diz ela, mas é na nossa cama que ficamos.