NADA MAIS
Não lhe farei mais versos,
Nem decretos.
Não serei réu confesso,
Nem admirador secreto.
De ti não serei mais nada,
E tu, apenas procrastinada.
Então não lhe darei mais flores,
Nem lhe causarei mais dores.
Embora flores, qualquer um possa lhe dar.
E dores, estas vêm com o amar...
Não falarei seu nome,
Nem direi à lua onde você se esconde.
Da nossa história, nada será dito.
Nestas lembranças, não mais trânsito.
Você foi chuva de verão
No meu seco coração .
Já umedeceu o solo.
Pode parar de chover agora!