"Escrever é tantas vezes lembrar-se do que nunca existiu. Como poderei saber do que nem ao menos sei?  Assim: Como se me lembrasse. 
 ( Clarice Lispector)


Sim, como se me lembrasse das juras secretas que nunca falamos,
Do aconchego dos corpos que nunca vivemos,
Do abraço apertado que nunca tivemos, nos tornando um,
Das gargalhadas juntos, de ficar sem ar,
Das cartas trocadas falando de sonhos, 
Do puro êxtase, sem tamanho, 
Sem hora nem dia marcado, colorindo nosso amor,
Sua cor, nossa cor, 
Nesse sonho, nessa saudade,
Que extrapola no tempo,
Explodindo nossa verdade.

 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 05/03/2019
Reeditado em 06/03/2019
Código do texto: T6590490
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