Quimeras
Quando de mim a morte do amor
se apossar já terei partido, deveras!
Pássaro esculpido em pedra viva a rolar,
saltando de rio em rio em sons melodiosos feito choros, sem razão de tanto esperar
Enamorados como rochas
que no passados deixaram acesas ofuscantes tochas
que esfriaram a pele nua
sem a luz de fogo da ardente lua
que ainda brilha alva na pele adormecida...
Bela, Bela...
Não acordarás em tempo,
e chegarão os ladrões de sonhos
que em passos lentos
levarão os versos que em minhas mãos frias e em minha insanidade a ti componho.