Arquejantes e Párvulas.
No universo as almas são belas
Pois no vazio sentem nossa luz
Ultrapassando seus numes esquecidos
Ao respirar o nosso amor puro!
E nas línguas dos seus lábios, goteja
O frescor dos nossos corpos almiscarados.
Como nas luas arquejantes e párvulas
Que se fazem, lindas para seus anéis!
Querida, na lacuna do horizonte
A alma obscura é mais pura
Pois almeja o resto do nosso amor!
Cintilante, que o absinto transborda
O resquício da própria brevidade
Espalhando, flores na nossa cama!"