De repente,
eu te vejo na Solidão das Gerais...
naquele quartinho que dá vista para o Quintal,
exilada entre sombras e sonhos que não acabam mais!
silenciosamente a olhar o roseiral....
tu pintas e bordas uma Arte Antiga!
enigmas de nossos amores,onde a mão amiga...
tece segredos em forma de mensagens cifradas..
Sta. Maria Madalena arrependida dos pecados de
/suas vidas...
a visão de São Alberto, o Carmelita,
e São José Operário,a se perder de vista,
entre ferramentas de nossos sonhos revolucionários,
que se tornaram em Exílios solitários...!
ó Marília, minha doce amada.!
de teus olhos lagrimejantes no espelho...
a soluçar diante o Mestre, em busca de um Conselho!
eu te vejo, minha Musa Exilada...
na solidão das Gerais, tão arrependida...!
Guardiã de nossos sonhos, que a dura vida,
nos separou assim tão de repente,
mas o meu coração ainda sente...
as lágrimas ardentes que escorrem diante esse espe-
/lho mofado...
à espera do que tendes para mim guardado...!
ó Marília, que Sítios são esses..
são esses os Sítios do Fundão,
que para mim tendes guardado,
nos mais profundos segredos do passado..?
ó minha amada e doce Marília...!
eu te vejo a sorrir sem alegria,
um sorriso que de mim esconde,
um amor que ainda responde,
um sonho velado do passado..
que para mim tendes guardado...!
ó minha doce amada..!
o mesmo não sou, mas espere que eu vou..!
nesta ou em outra vida...
encontrar o teu amor..!
e mesmo na solidão desses rincões...
te procurarei em todos os corações...
na esperança de encontra-la novamente...
portanto, pinte e borde sua Arte docemente
enquanto eu bordarei a fios-de-ouro..!
teu vestido de noiva,o meu tesouro,
que meu coração lhe tem velado...
esse legado precioso do passado...
um amor tão bem guardado!
28.02.2019
Foto; Pintura a bordado, feito por Marília de
Dirceu, a musa exilada da Inconfidência Mi-
neira na Fazanda Fundão das Goiabas, em
Itaverava-MG, de seu pai Capitão Baltazar João
Mayrink, que se encontra hoje no Museu da
Inconfidência em Ouro Preto-MG.
eu te vejo na Solidão das Gerais...
naquele quartinho que dá vista para o Quintal,
exilada entre sombras e sonhos que não acabam mais!
silenciosamente a olhar o roseiral....
tu pintas e bordas uma Arte Antiga!
enigmas de nossos amores,onde a mão amiga...
tece segredos em forma de mensagens cifradas..
Sta. Maria Madalena arrependida dos pecados de
/suas vidas...
a visão de São Alberto, o Carmelita,
e São José Operário,a se perder de vista,
entre ferramentas de nossos sonhos revolucionários,
que se tornaram em Exílios solitários...!
ó Marília, minha doce amada.!
de teus olhos lagrimejantes no espelho...
a soluçar diante o Mestre, em busca de um Conselho!
eu te vejo, minha Musa Exilada...
na solidão das Gerais, tão arrependida...!
Guardiã de nossos sonhos, que a dura vida,
nos separou assim tão de repente,
mas o meu coração ainda sente...
as lágrimas ardentes que escorrem diante esse espe-
/lho mofado...
à espera do que tendes para mim guardado...!
ó Marília, que Sítios são esses..
são esses os Sítios do Fundão,
que para mim tendes guardado,
nos mais profundos segredos do passado..?
ó minha amada e doce Marília...!
eu te vejo a sorrir sem alegria,
um sorriso que de mim esconde,
um amor que ainda responde,
um sonho velado do passado..
que para mim tendes guardado...!
ó minha doce amada..!
o mesmo não sou, mas espere que eu vou..!
nesta ou em outra vida...
encontrar o teu amor..!
e mesmo na solidão desses rincões...
te procurarei em todos os corações...
na esperança de encontra-la novamente...
portanto, pinte e borde sua Arte docemente
enquanto eu bordarei a fios-de-ouro..!
teu vestido de noiva,o meu tesouro,
que meu coração lhe tem velado...
esse legado precioso do passado...
um amor tão bem guardado!
28.02.2019
Foto; Pintura a bordado, feito por Marília de
Dirceu, a musa exilada da Inconfidência Mi-
neira na Fazanda Fundão das Goiabas, em
Itaverava-MG, de seu pai Capitão Baltazar João
Mayrink, que se encontra hoje no Museu da
Inconfidência em Ouro Preto-MG.