Morador de rua
Pobre morador de rua
Que à noite habita
Marquises e praças
No frio ou calor estonteante.
Pobre que perambula
Cidade a fora sem nada dizer
E busca no lixo o que comer
Sem ira, ódio nem pudor.
Não é selvagem da noite
Nem lobisomen na madrugada
Delinquente talvez da fé
Cujas cores de ti distanciaram.
Conhece as periguetes noturnas,
Que não pegastes por falta de dinheiro?
Aquelas que Deus deixou na estrada,
Em pleno e absoluto alvorecer?
Contudo seu sorrio não encanta
Roupa está rasgada e suja
Mostrando intimidade do corpo
Ao som caustico do amor que não teve.
Uiva o cão ao seu lado, mas não ladra
Nem a comida sobre o papelão
Enquanto passa o transeunte finge não vê
O céu nem o chão onde voce está.
Pobre morador de rua
Que à noite habita
Marquises e praças
No frio ou calor estonteante.
Pobre que perambula
Cidade a fora sem nada dizer
E busca no lixo o que comer
Sem ira, ódio nem pudor.
Não é selvagem da noite
Nem lobisomen na madrugada
Delinquente talvez da fé
Cujas cores de ti distanciaram.
Conhece as periguetes noturnas,
Que não pegastes por falta de dinheiro?
Aquelas que Deus deixou na estrada,
Em pleno e absoluto alvorecer?
Contudo seu sorrio não encanta
Roupa está rasgada e suja
Mostrando intimidade do corpo
Ao som caustico do amor que não teve.
Uiva o cão ao seu lado, mas não ladra
Nem a comida sobre o papelão
Enquanto passa o transeunte finge não vê
O céu nem o chão onde voce está.